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🔍 Dá pra fazer SEO no ChatGPT?
A Semrush analisou 80 milhões de interações de usuários com o ChatGPT e trouxe insights importantes sobre o futuro do SEO na era da IA Generativa.
Nesta edição:
A Semrush analisou 80 milhões de interações de usuários com o ChatGPT e trouxe insights importantes sobre o futuro do SEO na era da IA Generativa.
Será que a Meta entrou no mercado de CDP com o discreto lançamento do Signals Gateway? Confira essa e outras notícias da semana.
Veja uma linha do tempo com os principais momentos da história do SEO.
Boa leitura!
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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE
O futuro do SEO na era da IA Generativa

Qual o impacto do ChatGPT no tráfego dos sites? O comportamento dos usuários é diferente do que em sites de buscas tradicionais? Para responder a essas questões, a Semrush realizou um estudo analisando 80 milhões de interações com a ferramenta de IA Generativa mais usada do mundo.
Para profissionais de marketing e SEO, esses insights são essenciais para entender o novo cenário digital e ajustar estratégias para manter a visibilidade na era da IA.
Neste artigo, exploramos alguns desses insights e o que eles significam para o futuro da otimização de conteúdo e da presença digital das marcas.
ChatGPT = Google com IA?
O primeiro insight é que o ChatGPT está cada vez mais direcionando tráfego para outros sites. Em novembro de 2024, foram 30 mil domínios únicos por dia, enquanto seis meses antes, em julho, eram apenas 10 mil.
E esse movimento já acontecia antes mesmo da OpenAI lançar seu recurso de busca, o SearchGPT, no fim de outubro. Além disso, as pessoas usam o ChatGPT de maneira bem diferente das buscas tradicionais no Google. Um exemplo claro? O tamanho dos prompts!
A média de prompts foi de 23 palavras, mas quando o recurso de busca estava ativado, a média caiu para 4,2 palavras. Com o SearchGTP desabilitado, a média de palavras por prompt foi de 301, com algumas pesquisas chegando a 2.717.
Isso indica que, com a busca ativada, o comportamento se aproxima mais do Google.
Outro insight interessante foi sobre intenção. No Google, geralmente há quatro tipos:
Navegacional – Para encontrar sites específicos.
Informativa – Para aprender sobre algo.
Comercial – Para pesquisar produtos ou serviços.
Transacional – Para finalizar uma compra.
Mas esses tipos de intenção representam apenas 30% dos prompts no ChatGPT!
Os outros 70% são bem diferentes do que estamos acostumados nos motores de busca. Algumas novas intenções incluem: criação de imagens, planejamento, resumo de textos, busca de conselhos, ajuda na escrita, brainstorming e análise de imagens.
O Que Isso Significa Para o SEO e o Marketing?
Essa mudança exige que profissionais de marketing sejam criativos e encontrem novas formas de atender a essas intenções voltadas para criação, conversação e raciocínio lógico.
Analisar o tráfego direcionado pelo ChatGPT para seu site pode trazer insights importantes. Por exemplo:
Descobrimos que artigos em formato de lista (listicles) tendem a ter bom desempenho para menções de marca. Criar seu próprio artigo pode dar à sua marca mais influência sobre a resposta.
Afinal, já dá pra fazer SEO no ChatGPT?
Ainda não dá para considerar o ChatGPT uma revolução para o tráfego orgânico. Ao mesmo tempo, os profissionais de SEO não podem mais ignorar seu crescimento. Portanto, é manter um olho no peixe e outro no gato!
Ou, como bem resumiu o especialista Kevin Indig mencionado no estudo:
A questão é: você quer investir agora para ter a vantagem de ser o primeiro? Acredito que isso valerá a pena, como aconteceu com o SEO. Mas, se busca resultados rápidos, foque em fazer um bom SEO tradicional.
NOTÍCIAS DA SEMANA
📊 Meta Lança um CDP com o Signals Gateway?
Meta anunciou o Signals Gateway, ferramenta que ajuda empresas a extrair mais valor dos seus dados próprios. Embora não tenha sido chamado oficialmente de CDP, ele tem características de um. O lançamento chega em um momento estratégico, com o mercado focado na privacidade e na coleta de dados sem cookies de terceiros (fontes Martech.org | Meta Docs)
🔍 Google Tem "Ótimas Ideias" para Anúncios no Gemini
O Google planeja inserir anúncios nativos no Gemini, mas prioriza a experiência do usuário. A novidade só deve chegar após 2025. Enquanto isso, o Gemini segue crescendo: o recurso AI Overviews já está em mais de 100 países e o Circle to Search em 200 milhões de dispositivos (fonte MediaPost).
🚗 Stellantis Insere Anúncios Pop-Up em Carros e Revolta Motoristas
Motoristas esperavam tecnologia para melhorar a experiência de direção, mas receberam anúncios pop-up no painel. A Stellantis, dona da Jeep, Dodge e Chrysler, adotou publicidade em veículos, gerando revolta. Essa é mais uma evidência que as Media Networks estão se expandindo para além do Varejo, tema que abordamos recentemente (fonte Techstory).
LINHA DO TEMPO
A história do SEO
As técnicas de Otimização de Motores de Busca - o popular SEO - evoluíram de práticas simples de manipulação de palavras-chave para uma disciplina complexa que envolve qualidade de conteúdo, experiência do usuário e constante adaptação às novas tecnologias e algoritmos de busca. Esses são alguns marcos importantes nessa evolução.
1991: Tim Berners-Lee lança o primeiro website do mundo
1994: Surgimento do Yahoo! como um diretório da internet
1998: O Google é oficialmente lançado, introduzindo o PageRank
2003: Atualização Florida do Google, primeira grande mudança visando penalizar práticas de black hat SEO
2007: Lançamento da Universal Search, integrando diferentes tipos de conteúdo nos resultados
2011-2015: Grandes atualizações do algoritmo do Google marcaram a evolução do SEO, com nomes como Panda, Penguin e Hummingbird
2015-2019: Aumento da importância da experiência do usuário e da otimização para dispositivos móveis
2022: Lançamento do Perplexity AI, com poucos meses de diferença do ChatGPT em 30 de novembro.
2024: O SearchGPT foi disponibilizado inicialmente para assinantes pagos e logo depois para todos os usuários. Tanto ela quanto a Perplexity representam ameaças ao domínio do Google no mercado de buscas devido a suas abordagens inovadoras utilizando inteligência artificial.
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